segunda-feira, 20 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 5


E continuamos no ritmo de excelentes palestras. Na sexta-feira (17/05) tivemos “Gênero e Raça” com Sara Teixeira e também “Comportamento” com Izabela Bandeira.

Sara Teixeira fala sobre Gênero e Raça


A linguagem, construída na cultura, reflete o modo como pensa a sociedade. Transmitimos nossos valores sobre sexo, gênero, classes, entre diversas outras formas de ser e estar no mundo. Essa transmissão não é pensada em todos os minutos. Os responsáveis ensinam as crianças a falar sem muitas vezes perceber que estão ensinando também um modo de interpretar o mundo. A criança começa a perceber que está inserida em categorias: ser menino (a), ser negro (a)... Com o tempo percebem também o significado dessas categorias. Sendo a escola e a família instituições transmissoras de valores, contribuindo para a transmissão e manutenção desses referenciais, é importante uma conscientização  para não transmitirem-se valores preconceituosos. Para quem se interessa em aprofundar no assunto, alguns livros sugeridos pela palestrante foram:

  • A mulher independente – Simone de Beauvoir
  • Homens: sexualidade, direitos e construção da pessoa – Ana Paula Portella e Cols.
  • Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga
  • Por uma cultura dos direitos humanos na escola – Keila Deslandes e Érika Lourenço
Para refletir: Vídeo interessante apresentado pela palestrante. Trata-se de pesquisa realizada com crianças negras.

Izabela Bandeira fala sobre Comportamento
Sobre comportamento, é importante ao avaliarmos um comportamento procurar vê-lo em seu contexto, ao invés de simplesmente punir. O mal comportamento e mesmo recusa de ir a escola, a mentira e a pirraça, por exemplo, ao contrário do que diz o senso comum, não existem tais fases no desenvolvimento infantil, são comportamentos produtos de algo que a criança está vivendo, e deve ser investigado. Também, as crianças refletem as influencias que recebem, precisam ser ensinadas da melhor forma. A punição física não é necessária, apenas irá ensina-la que pode resolver as coisas batendo. Deve-se ser cuidadoso ainda com exigências feitas às crianças que são na verdade desejáveis aos adultos, como por exemplo que ela estude excessivamente e se socialize pouco ou obedeça incondicionalmente. Elogio sincero e incentivo, com ênfase no processo e não no resultado (porque as vezes o resultado não condiz com o esforço da criança), por exemplo, valorizar a criança por estar se esforçando e estudando para uma prova, e não pela nota tirada, é reforçador. Izabela Bandeira deu a dica da seguinte leitura:
  • Eduque com carinho: para pais e filhos – Lidia Weber


  • Inscrição para 1 dia de curso (realizada no local): R$20,00. O participante receberá certificado relativo as horas e tema do dia assistido. Cronograma do Curso 

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