quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dica do dia: A criança aumenta o vocabulário falando sobre eventos interessantes!

A criança aumenta seu vocabulário falando sobre eventos passados, futuros e acontecimentos impressionantes.


Converse com ela sobre eventos futuros, por exemplo, se vão a uma festinha, pergunte sobre suas expectativas e como imagina que será. Fale também sobre os eventos passados: o que ela lembra da festa, como foi, o que achou... Aproveitem toda oportunidade de conversar, lembrando que o assunto deve ser algo em que a criança esteja envolvida.

A melhor forma da criança guardar memórias sobre acontecimentos é por meio da repetição do evento, é o mesmo caso da repetição de histórias. Mas lembre-se que não é qualquer evento, o evento tem que ser interessante, despertando a curiosidade da criança. Os cuidadores que fazem isso e constroem toda história novamente criando um diálogo com a criança sobre o assunto, ajudam-nas a conseguir se lembrar com maior facilidade de eventos passados e em uma sequência correta.

Durante o diálogo é importante que não fique repetindo as mesmas perguntas e tentando impor aquilo que te interessa e que você adulto quer ouvir da criança, deixe que a criança se expresse.

Além de sempre elogiar suas respostas, podem também criar novas conversas com a criança com base nas respostas que ela der. Sejam elaborativos e deem espaço para os interesses dos pequenos grandes leitores!




domingo, 26 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 10

E, por fim, aqui vai o último dia dessas 2 semanas de muita aprendizagem que o curso do Cultivando Pequenos Leitores nos proporcionou!!

Sexta-feira (24/5) conversamos com a psicóloga Bianca Costa sobre a comunicação positiva. Como já dissemos anteriormente, as crianças aprendem pelo exemplo, se lhe é falado uma coisa e feito outra ela provavelmente irá fazer o que você faz. Saber que a criança observa o que fazemos chama muito a nossa responsabilidade, e nos ensina que quando falar e falar não adianta, podemos demonstrar. Como converso com os vizinhos, como trato as pessoas ao meu redor, tudo manda uma mensagem para a criança.
E, também, é preciso ouvir e tentar entender a criança. É comum querermos disfarçar a tristeza delas, querendo fazê-las esquecer, e com isso acabamos por não só desconsiderar e negar a forma como ela se sente como aumentamos sua chateação por ela não se sentir compreendida (exemplo: uma criança chora porque sua tartaruga morreu, a tendência é que o adulto responda: não chore, é só uma tartaruga, compro outra). Assim, não estamos ensinando a criança a lidar com tristeza, frustração, raiva, nem a estimulamos a achar as próprias soluções, forçando-a a uma solução que ela não está sentindo, pensando ou querendo. Se a criança está chateada com algo, mesmo que para você pareça bobo, ouça, para ela é importante. Quando tem a sua vivencia interna reconhecida a criança não faz birra, porque se sente compreendida.
Psicologia Positiva: Comunicação

Dicas: 

  • Um bom processo comunicativo requer atenção genuína. Exemplo: criança mostra um desenho e o adulto nem olha e elogia. A criança sabe que não foi sincero e percebe que não recebe atenção.
  • Se a criança consegue o que quer com a birra, vai continuar. Se um comportamento de birra mesmo não alimentado é muito persistente a criança está querendo dizer algo que não está sendo compreendido. 
  • A melhor forma de lidar com a birra é ignorando-a. 
  • Ouça os sentimentos da criança com toda atenção, nomeie o sentimento da criança (exemplo: você está chateada? - saber que alguém a entende a acalma), dê espaço para a criança falar evitando sair dando conselhos de cara.
  • É importante gerar ambiente onde se pode falar sobre o que se sente.
  • Evite dar chilique e longos sermões. Se a crianças fez algo errado, descreva o problema e apresente a forma certa claramente (exemplo: estou vendo mochila e sapato fora do lugar, leve ao quarto que é o lugar certo).
  • Fale sobre como se sente. Ao invés de denegrir a imagem da criança dizendo coisas como "você nunca obedece", levando-a a não obedecer de fato pois está formando auto-imagem, explique (exemplo: não gosto quando grita, isso me desrespeita).
  • Resolvam problemas juntos, onde sejam considerados sentimentos e necessidades da criança, sentimentos e necessidades do adulto, soluções propostas por ambos (valorize as soluções das crianças mesmo que fantasiosas), para juntos escolherem a melhor solução para ambos. Dê voz a criança.
  • Valorize esforços e conquistas das crianças. Busque oportunidades de demonstrar os lados positivos dela. Isso ajuda em uma construção positiva da auto-imagem.
  • Ao invés de castigar, deixe a criança experimentar as consequências do comportamento (exemplo: você vai brincar mais tarde para ajudar a arrumar a bagunça que fez, ao invés de tirar a TV, e a criança ficar achando que o adulto é chato e proíbe tudo, sem entender que seus atos tem consequências).
Palestra com Bianca Costa
Vídeo interessante: vejam só como a criança observa e aprende pelo exemplo!
Vídeo para reflexão: crianças veem, crianças fazem. Faça da sua influência sempre positiva.

Indicação de leitura:

  • Como falar para seu filho ouvir, como ouvir para seu filho falar - Adele Faber e Elaine Maszlish
  • Como falar para o aluno aprender - Lisa Nyberg e Rosalyn A. Templeton
  • Acredito em ti: técnicas para desenvolver a auto-estima dos alunos - Muller


Oficina de encerramento com Arlete Santos
Após a esclarecedora palestra da Bianca, tivemos uma oficina de encerramento com a terapeuta comunitária Arlete Santos. A Terapia Comunitária consiste em um espaço de acolhimento para ouvir e ser ouvido, e foi isso que fizemos! Trocamos experiências, fizemos dinâmicas em roda entoadas por cantigas na bela voz da Arlete. E o curso foi fechado com chave de ouro!

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 9

Olá queridos leitores!

Na quinta-feira (23/5), conversamos com Isadora Adjuto sobre autismo, com Mariana Verdolim sobre família e com a Ana Maria Araujo sobre nutrição infantil.

O Transtorno do Espectro Autista é o termo atual para autismo, composto pela tríade: déficits sociais, déficits na comunicação e déficit no comportamento. Para o autista entender a perspectiva do outro, inferir intuitivamente o que a pessoa está pensando e sentindo, é uma tarefa difícil. Ele não consegue captar dicas sociais como o tom de voz e a expressão facial, tendo uma compreensão literal das coisas. Assim, tendo dificuldades em situações em que precisa compreender o que é falado, tem o desenvolvimento escolar impactado (compreensão da leitura, entendimento social presente em textos e filmes, interpretar fala do professor, são tarefas que o autista tem dificuldade). Tem também dificuldade em ver o todo e planejar. Por exemplo, se estão acostumados a sentar em uma cadeira, só senta nela, se a sala um dia estiver em uma disposição diferente, não conseguem enxergar o todo para selecionar outro lugar, olham apenas para o local de costume e o fato de não estar lá é confuso. São desligados do que está acontecendo no mundo externo e ligados no próprio mundo mental, tem dificuldade de inciar situações, não usam os olhos para ler o outro, não mantem contato visual, é preciso ensina-los a conversar olhando, a se comportar em relação ao outro e a ler o outro. O autismo é um espectro pois dentro da deficiência há diferentes níveis e formas. Obviamente o autista é uma pessoa, então assim como uma criança típica, cada um terá suas particularidades. Cada um com déficit de cognição social terá fraquezas individuais e pontos fortes, é importante que ambos sejam identificados. Se desconfiar de algo encaminhe a criança para um neuropediatra, que estão mais acostumados com esse tipo de diagnóstico. Um profissional não especializado pode não identificar o padrão.

Palestra com a psicóloga especialista em autismo Isadora Adjuto

Seja para crianças típicas ou atípicas, a estrutura familiar é determinante em seu desenvolvimento. A família é uma importante rede de apoio para a criança. O clima familiar (coesão, apoio, hierarquia, conflito, comunicação) é muito importante para a qualidade de vida do sistema (familiar) como um todo. Assim, uma família onde a hierarquia é invertida por exemplo, ou seja, os filhos detém autoridade, é fator de risco para problemas de comportamento na adolescência. O ideal é que a autoridade esteja centrada nos pais, o que é diferente de autoritarismo, também prejudicial ao desenvolvimento da criança. A qualidade da relação do casal também é muito importante: um ambiente conflituoso gerará danos à criança, um ambiente agressivo pode leva-la a reagir com agressividade. Famílias caracterizadas por conflitos, agressões, relacionamentos distantes, insuportáveis, negligentes, geram vulnerabilidade. Os fatores de proteção ao mal comportamento são: relacionamento positivo entre pais e filhos, proximidade familiar, supervisão e disciplina e comunicação de valores. O contexto, práticas e relacionamentos influenciam o desenvolvimento sadio ou disfuncional de crianças e adolescentes. Não existe família sem problemas, mas uma família saudável consegue passar por eles reestruturando-se funcionalmente. 

Curiosidade: Estilos parentais

  • Negligente: pouco ou nenhuma autoridade e pouco envolvimento.
  • Autoritário: regras rígidas, imposições inquestionáveis, sem diálogo.
  • Autoritativo: exige disciplina e monitoramento a partir de "contratos" (acordos mútuos, regras explícitas e combinados). Modelo mais adequado para o desenvolvimento saudável.
O comportamento inadequado dos pais mantem o comportamento dos filhos. Assim, é importante que os pais monitorem o próprio comportamento, estando ai uma grande contribuição dos programas de orientação para pais. 

Dicas:

  • Criança aprende por observação de modelos, faça o que fala, seja um bom exemplo.
  • Evite praticas educativas punitivas, comunique-se com a criança
Palestra com as psicólogas Mariana Verdolim e Priscilla Ohno

E a importância do exemplo dos pais diz respeito também a alimentação. A cada 10 crianças 2 são obesas. Frequentemente os pais criticam a alimentação dos filhos, mas quem compra os doces e refrigerantes? É importante que os pais primeiro parem e pensem como está a própria alimentação. Até os 7 anos é a fase pontual para inserir na criança bons hábitos alimentares. São estes valores a serem incluídos em casa e que podem ser também incentivados na escola, onde a criança passa grande parte do seu dia e encontra também nos professores modelos.

Dicas:
  • Fornecer as comidas organizadas separadamente no prato, para que a criança explore e conheça cada uma.
  • Crianças tendem a rejeitar alimentos não familiares, são necessários 8 a 10 exposições a um novo alimento para que ele seja aceito. 
  • Crianças tendem a não gostar de alimentos que para ingeri-los é feito algum tipo de chantagem, cria relação negativa com o alimento.
  • Crianças gostam de doce porque o adulto inclui esse hábito. Quando, por exemplo, coloca açúcar no leite, após 2-3 meses bebendo isso não aceita outra coisa.
  • Papinha industrializada: é um alimento prático para uma viagem por não precisar ser refrigerado, mas deve ser evitada no dia a dia. Mesmo que a embalagem diga "sem conservantes", alimentos industrializados sempre possuem conservantes, então está-se intoxicando a criança desde cedo. 
  • Alimento oferecido como recompensa será o predileto (exemplo: se comer ganha sobremesa), o interesse de comer outras coisas vai para o gosto que dá a criança mais prazer. Essa pratica deve ser evitada.
  • O gosto por certo sabor em geral vem do paladar desenvolvido na infância. 
  • Formule alimentação atrativa para as crianças.
Palestra com a nutricionista Ana Maria Araujo

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 8


Ontem tivemos mais duas palestras sensacionais com a psicanalista Cassandra França e o psicólogo especialista em psicofármacos Amadeu Roselli Cruz.

Com a professora Cassandra conversamos sobre Sexualidade Infantil. Na infância os pais precisam narcisar o corpo do filho, e nesse momento não há uma separação entre esses corpos. “O Bebê mama de um seio que ele é. A mãe alimenta um bebê que é ela.” É dentro dessa simbiose que inicia a sexualidade infantil. A marca que todos nós vamos trazer desse processo inaugural começa na amamentação, que quer seja ela feita no seio ou na mamadeira, é um momento a dois muito importante que deve ser feito com atenção total a criança, é um momento para tocar a criança, olha-la, falar com ela, e não simplesmente amamentar enquanto vê TV ou faz qualquer outra coisa. Importante acontecimento para o desenvolvimento infantil e que costuma ser difícil para as mães é também o desmame, que irá separar o corpo do bebê do corpo da mãe, mostrando que ambos não são um só. Outra importante fase é quando a criança está deixando as fraldas. O coco e o xixi são a primeira produção da criança, já que o leite não vinha dela, mas do corpo da mãe. E, por ser dela e ter o controle, entra num movimento ambivalente entre querer e não querer dar o que seu corpo produz. Mães muito ansiosas que tratam os filhos com mimos excessivos ou o contrário, crianças que passam pelo excesso de frustrações, podem apresentar dificuldade nessa fase. Já na fase fálica, a criança percebe que não é o centro do mundo, e é importante que receba limites dos pais. Nessa fase também é natural que a criança queira exibir o que tem, se tocar, olhar, explorar, tem curiosidade, faz jogos (exemplo, é comum ouvirmos de uma criança: “mostro minha calcinha e você mostra a sua”). É uma sexualidade onde, entretanto, não existe a genitalização.  
Aquele que não teve um adulto cuidador, alguém que chame com carinho, através do olhar, do toque, terá prejuízos em seu desenvolvimento e em sua vida adulta.

Palestra com Cassandra França

Com o professor Amadeu conversamos sobre Psicofarmacologia Infantil. Para pensarmos em psicofármaco temos que ter um bom conhecimento em desenvolvimento. Por exemplo, é natural que a criança fantasie, tenha um amigo imaginário, isso não seria caso para medicação, embora ocorra. E, para medica-las é preciso ter em mente a diferença entre elas, nem irmãos gêmeos tem o mesmo desenvolvimento. Quem quer trabalhar com a infância tem que ter um bom conhecimento de desenvolvimento infantil. A psicopatologia para o adulto é antiga, já a infantil tem apenas 60 anos. Até os anos 50 a criança era tida como um adulto em miniatura. A dose para elas era sempre duas vezes menor que para o adulto. Esse raciocínio não é válido, há medicamentos em que a dose para criança é até mesmo maior que para o adulto, devido ao funcionamento rápido de seu fígado. É muito comum, e também perigoso, os pais por conta própria alterarem a dosagem da medicação de seus filhos. Mesmo o uso tão comum das medidas em colher, a quantos ml cada colher corresponde? Está-se na verdade dando uma dosagem desconhecida.  Assim, acontecem situações como, por exemplo, a criança está sempre sonolenta e tem baixo rendimento na aula, passando a ser tida como um aluno preguiçoso, quando o problema na verdade é uma superdosagem de anti-alérgico. Ou, ainda, receberá uma dosagem de antibiótico abaixo do necessário e com isso só eliminará as bactérias mais fracas, tendo um aumento das resistentes. A dosagem de medicamentos dados a uma criança é importante e devemos estar atentos a isso, sempre buscando e cumprindo orientações de um bom especialista! Importante pensar também a respeito dos psicofármacos, é que eles alteram o comportamento, alteram as funções superiores (cognição, memória, sexualidade, psicomotricidade, são algumas funções que podem sofrer pelo efeito colateral desses remédios). E, psicofármacos com efeitos terapêuticos sempre tem efeito colateral. Assim, o uso de uma medicação também deve ser considerado e avaliado entre a família e um bom profissional, uma vez que tem efeitos no desenvolvimento da criança.


Palestra com Amadeu Roselli Cruz


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 7

Bem vindos leitores!

Vieram saber o que aconteceu no ciclo de palestras desta terça? Então aqui vamos nós!!

A coordenadora do Cultivando Pequenos Leitores, Karina Marques, aprofundou para os presentes as 10 dicas que viemos escrevendo brevemente a respeito aqui no blog, dando orientações sobre o desenvolvimento linguístico das crianças de 0 a 6 anos idade por idade. Conversamos ainda sobre as formas de falar com o bebê, como o maternês e a fala direcionada a criança, a importância de contextualizar as palavras que queremos que a criança aprenda e conversar em ambientes tranquilos, e de valorizarmos as tentativas de interação da criança também quando ela não fala, onde se comunica com movimentos corporais e compreende bem mais do que fala.

Você sabia? 

  • Andador não é legal! A criança que cai usando um andador terá o peso do andador sobre ela, muito pior do que se cair tentando andar sozinha. Além disso, o andador é que faz o esforço para criança ficar de pé, não fortalecendo os membros inferiores.
  • Até os 5 anos a criança não distingue realidade e ficção. Para ela, por exemplo, o conto de fadas que ouve é real!
  • Pais devem sustentar todas as regras que impõem, mesmo as pequenas regras, para que a criança não perca a confiança neles.

Palestra com Ângela Pinheiro e Douglas Vilhena
A profa. Dra. Ângela Pinheiro e o psicólogo Douglas Vilhena falaram sobre a Dislexia. "A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica. É caracterizada pela dificuldade com a fluencia correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas consideradas na faixa etária" (International Dyslexia Association - IDA). A dislexia não é fruto de nenhum fator como falta de estímulo, educação de baixa qualidade, déficit sensorial, entre outros, embora tais fatores atuem enquanto complicações para o prognóstico. Tem grande incidencia na mesma família, as pesquisas mostram um alto fator de hereditariedade, sendo de origem unicamente neurológica. Como o cérebro atua na cognição, em disléxicos gera uma fraca consciencia fonológica (graças a consciência fonológica fragmentamos a língua em suas unidades: frase - palavra - sílaba...). Assim, o disléxico tem menos capacidade de segmentar a corrente sonora da fala em sílabas, consoantes e fonemas. Por isso, não consegue fazer a relação grafema-fonema, ou seja, tem dificuldade de associar som com letra. Toda criança com dislexia se for reeducada pode apresentar mecanismos de compensação para sua dificuldade. Identificação e intervenção precoce é determinante para um bom prognóstico, o disléxico reeducado irá desenvolver mecanismos de compensação para sua dificuldade.

Douglas Vilhena e Ângela Pinheiro



Curiosidades!

Tom Cruise
  • Dislexia pode ser do desenvolvimento (criança nasce com ela) ou adquirida (havia habilidade escrita típica mas a partir de injuria no cérebro adquiriu dislexia).
  • A conversão grafema-fonema é testada através da leitura de não palavras. Exemplo: lapeça, bavai, lexto, jepar...
  • O ator Tom Cruise é disléxico. Como ele gasta muito esforço cognitivo lendo, não consegue decorar os textos. Por isso, ele lê uma vez e grava o que leu, depois ouve o texto para conseguir decora-lo. Decora pela via auditiva!


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 6

Olá queridos leitores! Viemos para mais uma postagem diária sobre o curso promovido pelo projeto Cultivando Pequenos Leitores.

Iniciamos a semana com duas palestras muito interativas!

Primeiro conversamos sobre "Massoterapia: intervenção com bebês e crianças" com a pedagoga e massoterapeuta Daniele Modesto. Ela nos falou sobre a importância da pele para o desenvolvimento infantil, sendo a comunicação tátil essencial para um processo interativo. Nos mostrou técnicas de duas práticas milenares, cuja pratica exige antes de tudo ter-se a intenção verdadeira de comunicar-se com o bebê através de um toque carinhoso e amoroso. As técnicas de massagem apresentadas foram a Shantala da Medicina Indiana e a Tui Na Pediátrico da Medicina Chinesa, para o tratamento de diarreia,  insonia e terror noturno, e resfriado, sendo essas as situações mais comuns na clínica. É importante salientar que o principal objetivo dessas técnicas de massagem, além de promover saúde e bem estar, é aumentar o vínculo dos pais com os bebês. Por isso, cabe ao massoterapeuta ensinar mãe e pai a fazer a massagem na criança, uma vez que o objetivo é a interação pais-bebê, tornando o contato mais rico e produtivo.

Daniele Modesto fala sobre Massoterapia: intervenção com bebês e crianças

A segunda palestra do dia foi dada pelo diretor de teatro Davi Felix com o tema "Arte na criação de crianças". A imaginação faz parte da infância e é importante que seu desenvolvimento seja incentivado. A educação artística é um estimulo a imaginação e capacidade criativa, desde que praticada com amor, ou seja, algo que a criança faz por vontade própria e não para atender desejo e imposição dos pais, e tendo tutores que também ensinem com amor (e não com gritos e xingamentos, que geram medo e aversão na criança, bloqueando-as). Não diga a uma criança que ela é incapaz de realizar algo, tolhendo-a, deixará a criança insegura e amedrontada, e de fato dificultará que ela desenvolva suas habilidades. Davi Felix nos relata que não gosta da palavra dom, acreditando que com afinco e muito trabalho o talento pode ser desenvolvido, afirmando ter passado por isso em sua própria experiência. Por muito tempo acreditou não ter habilidade musical pois um professor disse a ele que ele nunca desenvolveria tal habilidade por não ter ritmo. Ao cair em mãos de um tutor que deixou esse julgamento de lado e incentivou o diretor a praticar, ele conseguiu desenvolver e aprimorar suas habilidades musicais, e hoje pode cantar e tocar bem! Quando a arte é bem trabalhada auxilia no desenvolvimento da criança. "Não há outra maneira de criar um ser humano desde a raiz se não for pela educação, o que inclui diversas formas de educação, inclusive a arte". 

Davi Felix fala sobre Arte na Criação de Crianças

  • Inscrição para 1 dia de curso (realizada no local - sala 2060 (ao lado do SPA), FAFICH/UFMG): R$20,00. O participante receberá certificado relativo as horas e tema do dia assistido. Cronograma do Curso 


Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 5


E continuamos no ritmo de excelentes palestras. Na sexta-feira (17/05) tivemos “Gênero e Raça” com Sara Teixeira e também “Comportamento” com Izabela Bandeira.

Sara Teixeira fala sobre Gênero e Raça


A linguagem, construída na cultura, reflete o modo como pensa a sociedade. Transmitimos nossos valores sobre sexo, gênero, classes, entre diversas outras formas de ser e estar no mundo. Essa transmissão não é pensada em todos os minutos. Os responsáveis ensinam as crianças a falar sem muitas vezes perceber que estão ensinando também um modo de interpretar o mundo. A criança começa a perceber que está inserida em categorias: ser menino (a), ser negro (a)... Com o tempo percebem também o significado dessas categorias. Sendo a escola e a família instituições transmissoras de valores, contribuindo para a transmissão e manutenção desses referenciais, é importante uma conscientização  para não transmitirem-se valores preconceituosos. Para quem se interessa em aprofundar no assunto, alguns livros sugeridos pela palestrante foram:

  • A mulher independente – Simone de Beauvoir
  • Homens: sexualidade, direitos e construção da pessoa – Ana Paula Portella e Cols.
  • Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga
  • Por uma cultura dos direitos humanos na escola – Keila Deslandes e Érika Lourenço
Para refletir: Vídeo interessante apresentado pela palestrante. Trata-se de pesquisa realizada com crianças negras.

Izabela Bandeira fala sobre Comportamento
Sobre comportamento, é importante ao avaliarmos um comportamento procurar vê-lo em seu contexto, ao invés de simplesmente punir. O mal comportamento e mesmo recusa de ir a escola, a mentira e a pirraça, por exemplo, ao contrário do que diz o senso comum, não existem tais fases no desenvolvimento infantil, são comportamentos produtos de algo que a criança está vivendo, e deve ser investigado. Também, as crianças refletem as influencias que recebem, precisam ser ensinadas da melhor forma. A punição física não é necessária, apenas irá ensina-la que pode resolver as coisas batendo. Deve-se ser cuidadoso ainda com exigências feitas às crianças que são na verdade desejáveis aos adultos, como por exemplo que ela estude excessivamente e se socialize pouco ou obedeça incondicionalmente. Elogio sincero e incentivo, com ênfase no processo e não no resultado (porque as vezes o resultado não condiz com o esforço da criança), por exemplo, valorizar a criança por estar se esforçando e estudando para uma prova, e não pela nota tirada, é reforçador. Izabela Bandeira deu a dica da seguinte leitura:
  • Eduque com carinho: para pais e filhos – Lidia Weber


  • Inscrição para 1 dia de curso (realizada no local): R$20,00. O participante receberá certificado relativo as horas e tema do dia assistido. Cronograma do Curso 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 4


Olá queridos leitores,

Estamos de volta para contar das três palestras interessantíssimas que tivemos ontem (16/05).

A psicopedagoga Cláudia Moreira veio nos falar sobre “O lúdico no desenvolvimento infantil”. O brincar tem diversos papéis no desenvolvimento infantil: o exercício contínuo de aprender a reconhecer, conhecer o mundo nas múltiplas interações, envolve atividades físicas e mentais, aprender a relacionar as coisas, construir conhecimento, adquirir novas informações, através do jogo simbólico do brincar a criança transfere sentimentos do seu mundo interno.  Sendo a escola o momento em que a criança é formalmente inserida na sua sociedade e cultura, oportunizando o aprimoramento do seu desenvolvimento social e cognitivo, é importante trazer os benefícios do brincar para a Educação Infantil. Para assim, auxiliar a criança no aprimoramento de seu desenvolvimento linguístico, expressão corporal, representações simbólicas, impulsionando a introdução ao letramento. Nesse contexto a literatura infantil introduzida como uma grande brincadeira tem importante valor, ampliando a visão de mundo da criança nessa fase tão rica em exploração e descobertas que é a infância.

Cláudia Moreira fala sobre O Lúdico no Desenvolvimento Infantil

A psicóloga Karina Marques trouxe a “Estimulação da Linguagem Infantil”. Pesquisas mostram que o desenvolvimento linguístico é influenciado 50% pela genética e 50% pelo ambiente. Então, os genes são passados pelos pais, mas devem ser ativados em um ambiente compartilhado. As pesquisas mostram também que a forma como se conversa com os filhos pode amenizar diferenças sociais e prevenir problemas de aprendizagem. A intervenção precoce no início da infância, por exemplo, auxilia a criança disléxica a desenvolver habilidades de um bom leitor. A promoção de bons leitores, na infância inicial, passa por vários meios, como a oralidade, as canções, as brincadeiras, os contos narrados e o próprio contato no manuseio de livros, sem que a criança seja tolhida pois “não pode amassar, não pode rasgar, não pode riscar”, gerando medo do livro. A experiência com o livro deve ser positiva, deixando-a manuseá-lo a vontade e com o tempo vai-se ensinando a criança como utilizar o livro.

Karina Marques fala sobre Estimulação da Linguagem Infantil

A musicista Betânia Parizzi nos falou sobre “Música e desenvolvimento infantil”. Crianças prematuras que fazem música possuem desenvolvimento a frente de crianças prematuras que não o fazem. A música tem grande força sobre os homens: evoca estados emocionais, alterações fisiológicas (altera frequência cardíaca, respiração, excita, acalma...), reações motoras, modificações cognitivas. Hoje se conhece a grande capacidade do bebê e a importância de estimula-lo o quanto antes. Autores reconhecem e recomendam a aprendizagem da musica desde os meses iniciais da vida. A prática sistemática da música envolve refinamento sensorial variado, desenvolve habilidades motoras complexas, alimenta a criança com sonoridades que serão vitais na aquisição da linguagem, nas interações sociais e em sua capacidade expressiva ao longo da vida. “Música é um recurso de expressão que favorece a criança exercer seu potencial humano. É uma forma simbólica poderosíssima, uma poderosa forma de expressão”.

Betânia Parizzi fala sobre Música e Desenvolvimento Infantil

  • Inscrição para 1 dia de curso (realizada no local): R$20,00. O participante receberá certificado relativo as horas e tema do dia assistido. Cronograma do Curso



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 3


Boa tarde leitores,

Estamos de volta para contar sobre o terceiro dia do curso ‘Formação em Desenvolvimento Infantil – Turma 1’! Ontem contamos com palestras do psicólogo Douglas Vilhena com o tema “Transtornos aSociais”, a fonoaudióloga Patrícia Reis nos falou sobre “Desenvolvimento Fonológico – a Pragmática” e conversamos também com a neuropsicóloga Annelise Júlio sobre “Desenvolvimento Numérico”.

Os Transtornos aSociais discutidos, em ordem de gravidade, foram Transtorno Desafiador Opositor, Transtorno de Conduta e Personalidade Calosa, todos exemplificados com vídeos muito interessantes! Alguns fatores de risco para tais condições são pais antissociais, pares antissociais, fraca performance na escola, baixo relacionamento com os pais, envolvimento com drogas, vítimas de agressão familiar, histórico de violação de lei na família... É importante estarmos atentos as crianças que estão cercadas por várias dessas variáveis para se necessário intervir precocemente. Crianças que passam por essas condições sem receber ajuda tendem a apresentar transtorno de personalidade na vida adulta, tendo uma vida violenta, em constantes conflitos com a lei e, portanto, uma baixa expectativa de vida. Esses transtornos podem ser curados ou controlados, através de tratamentos psicoterapêuticos e medicamentosos, e como já viemos repetindo em relação a distúrbios no desenvolvimento em geral, identificação e intervenção precoce é essencial para um prognóstico favorável!

Douglas Vilhena em palestra sobre Transtornos aSociais

E já dissemos da importância de intervenção precoce também nos transtornos relativos ao desenvolvimento linguístico. Por isso é tão importante compreendermos também a pragmática do desenvolvimento fonológico, que está ligada ao lado funcional da comunicação. Além de aprender corretamente a organização sintática, semântica e fonológica de um idioma, é preciso usa-las funcionalmente. Para uma comunicação ser bem sucedida a criança precisa compreender o contexto em que esta comunicação ocorre, para entender o outro e se expressar de maneira coerente.  Dificuldade de expressar adequadamente desejos e intenções (sente, mas não sabe como expressar), dificuldade de interpretar corretamente a ação dos outros, são manifestações das alterações pragmáticas.

Patrícia Reis em palestra sobre Desenvolvimento Fonológico - Pragmática

Quanto ao desenvolvimento numérico, este diz respeito não só a números arábicos, mas a noção de quantidade. Essa capacidade de estimar quantidade é algo adquirido ao longo do desenvolvimento e melhora com a prática. Então, é importante trabalhar a representação numérica da criança desde cedo, pois através dessa pratica será formada sua linha numérica mental de modo que facilite as habilidades matemáticas posteriormente. Alguns fatores que auxiliam nessa aprendizagem são: relação professor-aluno (tutores engajados e que acreditam na capacidade da criança auxiliam a aprendizagem positivamente), receber elogios durante a aprendizagem, auto eficácia (crença na própria capacidade de aprender), receber estímulos desde cedo (contar os dedos, bloquinhos, ábaco, jogo dos palitos, fat fun – jogo de cartas, etc, são formas de estimular a criança enquanto se brinca).

Annelise Júlio em palestra sobre Desenvolvimento Numérico

cronograma do curso passou por algumas modificações, confiram.



Inscrições para 1 dia de curso: R$20,00, com certificado relativo ao dia.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 2


Boa tarde leitores!

Ontem (14/05) conversamos sobre o desenvolvimento fonológico e motor com a fonoaudióloga Letícia Viana Pereira e a fisioterapeuta Amanda Aquino, aprendendo sobre a aquisição dessas habilidades na faixa etária de 0 a 6 anos.


Palestras com Letícia V. Pereira e Amanda Aquino


É muito importante compreendermos os marcos do desenvolvimento para podermos identificar e intervir precocemente, anulando ou diminuindo os danos ao desenvolvimento da criança e então a sua qualidade de vida. A primeira infância é a fase do “boom” tanto fonoaudiólogo quanto motor da criança, depois o que ocorre é o processo de aprimoramento das habilidades adquiridas, por isso é essencial estarmos atentos e estimular a criança nessa fase!


Alguns Marcos Fonológicos
Alguns Marcos Motores
4-5 meses: Balbucio repetitivo.
Até 6 meses: controle tronco quase completo.
6-7 meses: Balbucio diversificado.
6-8 meses: completa controle tronco e inicia controle quadril.
8-9 meses: Repete sons da fala (comuns ao seu repertório).
8 meses: escala, engatinha, estabiliza postura em pé com apoio
10-11 meses: Jargão (responde usando sons/informações da língua, exemplo: Vai dormir? Mimi.).
9 meses: Avanço no controle quadril, desenvolve e aprimora habilidades para marcha.
1 ano: Etapa palavra-frase (uso de uma palavra, uso de palavra justaposta para se expressar).
10-11 meses: 4 apoios (postura do gato) como principal meio de locomoção, em pé sozinho sem apoio (mas inseguro).
2 anos: “Boom” de vocabulário.
12 meses: Em pé sozinho com mais confiança, adquire a marcha.
3 anos: Adquiriu quase todos os fonemas.
1 ano: Maior capacidade locomotora, maior independência, interesse em explorar o ambiente. Grandes ganhos de linguagem.
4 anos: Adquiriu todos os fonemas.
2 anos: Padrão locomotor estável.
5 anos: Como o inventário fonético está completo, é capaz de falar de tudo!
3 anos: Excelente controle postural (pula, sobe escada sozinho...), coordenação motora fina (pegar o lápis, fechar o zíper...).
4 anos: Manipulação e discriminação tátil (identifica objetos com o tato).
5-6 anos: Bom controle postural e senso de lateralidade, noção de perigo físico.



Ufa! Quanta coisa a criança precisa aprender até entrar na escola! E, se ela adquire tais habilidades tardiamente, no período escolar não as terão suficientemente desenvolvidas para serem capazes de aprender a ler e escrever com facilidade.

Se desconfiar de algum distúrbio no desenvolvimento da criança não hesite em procurar ou recomendar um especialista. Quanto antes melhor, já diz a sabedoria popular: “É melhor prevenir do que remediar!”.

E atenção!! Hoje é o último dia para inscrição na versão completa do curso!


--> Inscrições para o curso completo serão aceitas no local (Auditório Prof. Bicalho – FAFICH/UFMG) até o dia 15/05 (quarta-feira).

--> Inscrições para um dia de curso serão realizadas no local, mediante pagamento da taxa de R$20,00. Nesse tipo de inscrição o participante receberá o certificado relativo as horas e ao tema do dia.

                              Cronograma do Curso

terça-feira, 14 de maio de 2013

Formação em Desenvolvimento Infantil - Turma I - Dia 1

Boa tarde leitores!

Como já sabem ontem (13/05) o Cultivando Pequenos Leitores deu início ao curso Formação em Desenvolvimento Infantil – Turma I. Com uma interação muito positiva entre as convidadas e a plateia, debatemos conceitos importantes para o desenvolvimento infantil sob a ótica da Psicologia Cognitiva, como memória, atenção, pensamento, comportamento... Passando ainda por questões da atualidade, como o diagnóstico do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).

Palestrante Marilene Tavarez Cortez (centro) e equipe Cultivando Pequenos Leitores.
                    
Foi uma experiência muito bacana e convidamos vocês a participar com a gente!


--> Inscrições para o curso completo serão aceitas no local (Auditório Prof. Bicalho – FAFICH/UFMG) até o dia 15/05 (quarta-feira).

--> Inscrições para um dia de curso serão realizadas no local, mediante pagamento da taxa de R$20,00. Nesse tipo de inscrição o participante receberá o certificado relativo as horas e ao tema do dia.

Confiram o nosso cronograma clicando no link abaixo e sejam bem vindos. Aos que já estão participando, bom aprendizado! :)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Curso "Formação em Desenvolvimento Infantil"


Boa Tarde, Pessoal!
        Hoje daremos inicio ao nosso tão esperado curso e para que a noite seja muito bem aproveitada contaremos com a presença ilustre da Profª Drª Titular Ângela Pinheiro e da Psicologa Karina Marques, que farão a abertura do curso. Contaremos ainda com a participação da Doutoranda Marilene Cortez que  ira apresentar a primeira palestra nos trazendo os conceitos básicos utilizados pela psicologia cognitiva. Dessa forma todos teremos uma melhor compreensão do que será tratado durante as demais apresentações.

Para aqueles que tiverem interesse em participar,  estaremos disponibilizando matriculas por palestra.
Sendo esta realizada na recepção do Auditório Profº Bicalho- FAFICH/ UFMG.
Confiram o Cronograma aqui no Blog!
Aguardo Vocês!!!

Agora vamos conhecer um pouco sobre nossas ilustríssimas convidadas:
Ângela Maria Vieira Pinheiro

FotoGraduada em Psicologia pela PUC-MG, mestre em Psicologia Educacional pela University of Glasgow/Escócia, doutorada em Psicologia Cognitiva pela University of Dundee/Escócia e pós-doutorada pela Universidade de Educação de Ludwigsburg, em Reutlingen/Alemanha. É Professora Titular do departamento de Psicologia da UFMG. Tem experiência na área de Processos Cognitivos Básicos, atuando principalmente nos seguintes temas: reconhecimento de palavras, desenvolvimento da leitura e da escrita, construção de medidas de reconhecimento de palavras, dislexia do desenvolvimento e Treinamento de Pais.


Karina de Almeida Marques
FotoPsicóloga graduada pela UFMG, finalizando a habilitação em licenciatura. Possui ampla participação em projetos de pesquisa e extensão, como por exemplo nas áreas de desenvolvimento infantil, linguagem, neuropsicologia, saúde pública. Coordena de Grupo de Estudos e Grupo de extensão e monitoria de Estágio Básico. Enquanto prática profissional externa foi estagiária do SOSF, Instituto ELO, Hospital ODILON BEHRENS e RISOLETA NEVES e clínica do DETRAN. 





Marilene Tavares Cortez
Graduada em História (1986) e em Psicologia (1993) pela UFMG. Cursou mestrado em Estudos Lingüísticos pela UFMG (2003), tendo iniciado o doutorado em Psicologia do Desenvolvimento Humano em 2011 também na UFMG. Desde 2003 é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais em Divinópolis. Desenvolve pesquisas relacionadas com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e analises da relação da Saúde Pública com o adoecimento infantil.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cronograma do Curso




Boa Tarde, Pessoal!!

Hoje vamos divulgar os Cursos organizados pelo projeto "Cultivando Pequenos Leitores". Oferecido pelo laboratório de estudos cognitivos com foco na linguagem, com o objetivo de empreender discussões da relação entre o desenvolvimento infantil, habilidades e funcionalidades linguísticas e coordenado pela psicóloga Karina Marques (vulgo eu) e pela professora Drª Ângela Pinheiro. Esse ano, será nosso último ano de atividades e vamos oferecer três turmas com horários, temas e valores diferentes. As inscrições pode ser feitas no link http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=5505.

As turmas oferecidas são: 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dica do dia: Conte e reconte histórias!

Contar histórias para as crianças é muito importante. A história ajuda no desenvolvimento de uma série de habilidades: criatividade, memória, temporalidade.

E... como contar histórias?

Quando for contar uma história pela primeira vez lembre-se de não mostrar as gravuras! As ilustrações coloridas e chamativas fazem com que as crianças prestem mais atenção no que estão vendo do que no que estão ouvindo. Ainda, é mais interessante que a criança imagine e crie seu próprio cenário daquilo que está sendo contado para estimular sua imaginação e criatividade.

Não se esqueçam, também, de contar a história com entonação. Coloque emoção no que está lendo, com certeza será mais atraente para a criança do que uma fala monótona e desanimada!

Após contar a história, aproveitem para um momento de conversa. Ai sim mostrem as gravuras para a criança, perguntem o que ela achou, peçam para recontar a história... Não estranhem se ela recontar fora de ordem, preenchendo-a com as próprias fantasias. Isso acontece porque a memória e a noção de tempo das crianças estão em desenvolvimento... Por isso é que elas estão sempre pedindo para contar a mesma história repetidamente!

Não se preocupe, conte e reconte a história para as crianças, será um ótimo auxílio ao desenvolvimento!!